Na época de nossos avós, os dias tinham vinte  e quatro horas, eles trabalhavam, tinham o momento para a família, tinham o seu tempo de diversão e iam dormir cedo para o outro dia acordar cedo também.

Na época de nossos pais, os dias tinham vinte quatro horas também, mas diferentemente dos nossos avós, se fizessem tudo que nossos avós faziam, não faziam no mesmo tempo que eles e nem aproveitavam tanto cada instante do dia. As vezes até se privavam de qualquer uma dessas coisas para poderem aproveitar melhor os outros.

Agora, em nossa época, nós só temos vinte e quatro horas, mas estamos quase sempre reclamando de falta de tempo para fazermos nossas obrigações, ou nos divertirmos. Não é curioso? O que aconteceu?

O fato é que hoje perdemos muito tempo com coisas até fúteis as vezes e não olhamos para aquilo que é básico para o nosso dia. Porra, o essencial da vida é Dormir e Comer, todo o resto é ajustável. Mas ao invés disso, perdemos tempo assistindo “Alienação Globo” ou “Sistema Brazuquês de Tolices”; Olhando para a merda do cisco no olho do próximo, sendo que não conseguimos enxergar o câncer em nosso próprio corpo.

Parem então de reclamar do tempo que passa muito rápido e comece a dar valor a cada minuto que vocês tem para aproveitar a vida. como? Sei lá meu. Na dúvida leia livros, vão ajudar bastante a pensar em algo construtivo.

Para quem for me perguntar “mas você não perde seu tempo escrevendo isso aqui também”, minha resposta é simples. Não. O tempo que eu reservo aqui é para desabafar e falar aquilo que eu penso inclusive de mim mesmo e a auto-reflexão faz parte da vida, por que afinal é preciso saber onde estou pisando e contra quem ou o que estou lutando, e no momento, luto contra a ignorância da parte de alguns do mundo que acham ainda que ele é quadrado.